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DJI aperfeiçoa recurso Geofencing para melhorar a proteção de aeroportos na América Latina

Por Gustavo Zuccherato

Novo sistema GEO 2.0 aprimora dados recolhidos no espaço aéreo para diminuir os riscos de segurança

A DJI, líder mundial em drones civis e tecnologia de imagens aéreas, aprimora sua tecnologia de geofencing com o lançamento de seu novo sistema Geospatial Environment Online (GEO) 2.0 em mais de 20 países e territórios da América Latina. A DJI desenvolveu primeiramente o recurso para seus drones em 2013 e o aprimorado sistema GEO 2.0 é o mais recente esforço da empresa para ajudar a proteger aeronaves tradicionais, promovendo operações seguras de drones.

O sistema GEO 2.0 da DJI cria uma zona 3D de segurança detalhada, no formato de uma “gravata borboleta” ao redor dos caminhos de voo da pista, em vez de apenas círculos usados nas versões anteriores do geofencing. O novo sistema reflete melhor o risco de segurança real apresentado nessas áreas e é mais flexível em áreas de menor risco permitindo, por exemplo, que usuários autorizados realizem atividades de inspeção em locais paralelos às pistas, mas não perto do tráfego aéreo. O sistema GEO 2.0 da DJI foi implementado nos Estados Unidos em 2018 e, mais recentemente, em mais de 24 de países da Europa.

“A DJI tem o prazer de apresentar nosso novo sistema de geofencing para usuários que operam seus drones na América Latina”, afirma Brendan Schulman, diretor de Políticas da DJI. “A DJI foi pioneira em geofencing para drones, assim como limitações automáticas de altitude, sistemas de prevenção de obstáculos e várias outras iniciativas que promovem operações seguras de drones. A segurança continua a ser a principal prioridade para a empresa, uma vez que a indústria continua a explorar maneiras novas e inovadoras de usar drones para melhorar o fluxo de trabalho e produtividade”, conclui o executivo.

A expansão das coberturas de geofencing da DJI com o sistema GEO 2.0 abrangerá aeroportos em toda a América Latina. O GEO 2.0 aplica restrições e bloqueio geográfico em um retângulo de 1,2 km de largura ao redor de cada pista do aeroporto e as trajetórias de voo em cada extremidade, onde os aviões sobem e descem. Esse formato de “gravata-borboleta” abre áreas nas laterais das pistas para usos benéficos dos drones bem como áreas de baixa altitude a mais de 3 quilômetros do final de uma pista, aumentando a proteção nos locais onde as aeronaves tradicionais realmente voam. Mais restrições de geofencing flexíveis se aplicam a uma área oval dentro de 6 quilômetros de cada pista, a fim de levar os usuários de drones a definirem os trajetos de voo antes de sua operação.

O sistema GEO 2.0 da DJI já está disponível e abrange 20 países e territórios na América Latina, incluindo Brasil. Os usuários devem atualizar seu aplicativo de controle de voo, o DJI GO 4, e o firmware do drone para garantir que essas melhorias sejam implementadas.

Sobre a tecnologia Geofencing da DJI

A DJI criou pela primeira vez o No-Fly Zones para seus drones em 2013 e introduziu o sistema GEO mais aprimorado três anos depois nos Estados Unidos e em partes da Europa. Esses sistemas reconhecem que a maioria dos pilotos de drones deseja voar com segurança e responsabilidade e querem um guia para ajudá-los a entender os riscos próximos para que possam voar com segurança.

O geofencing da DJI usa GPS e outros sinais de satélite de navegação para automaticamente evitar que os drones voem perto de áreas sensíveis, como aeroportos, prisões e locais que podem aumentar as preocupações de segurança. Isso porque, em certos locais, um drone DJI não pode decolar dentro de uma área definida sem uma autorização especial. Os pilotos de drone com contas DJI verificadas podem desbloquear algumas áreas se tiverem aprovações das autoridades locais, mas as áreas mais críticas exigem etapas adicionais para desbloqueá-las. A DJI simplificou o processo de aprovação para que os pilotos de drones profissionais com autorização para voar em locais sensíveis possam receber prontamente códigos de desbloqueio enviando uma solicitação para a DJI.

As novas áreas com fronteiras da DJI em torno das pistas do aeroporto no sistema GEO 2.0 baseiam-se no padrão Anexo 14 da Organização Internacional da Aviação Civil para segurança do espaço aéreo perto de pistas. A DJI também consultou as organizações de aviação sobre formas de melhorar os recursos de geofencing próximos às instalações aeroportuárias. A categorização de aeroportos da DJI é baseada em tipos de aeroportos, números de passageiros, operações e outros fatores, influenciando a sensibilidade no espaço aéreo em torno de um determinado local. A DJI utilizou esses parâmetros para implementar um novo sistema que melhor atenda às preocupações de segurança do espaço aéreo ao redor de aeroportos.

Enquanto o sistema GEO da DJI fornece aos usuários de drone informações que os ajudam a tomar decisões inteligentes sobre onde e quando voar com segurança, cada operador de drone é responsável por garantir que qualquer voo específico seja conduzido com segurança de acordo com as regulamentações aplicáveis, que frequentemente diferem de uma jurisdição para outro.

Recursos inteligentes e tecnologias que aprimoram as operações seguras de drones

  • Sistema de geofencing integrado aos drones DJI, usando a posição GPS e outros sinais de satélite de navegação para alertar ou restringir os operadores de drones de entrar em locais que levantem preocupações de segurança nacional ou de segurança da aviação.
  • Limitações automáticas de altitude que podem ser definidas dentro dos aplicativos de controle de vôo da DJI para ajudar os operadores de drones a voar em altitudes seguras.
  • Tecnologia Sense-and-avoid que usa sensores para identificar obstáculos, presente nos mais recentes modelos de drones da DJI.
  • Recurso Return-to-Home que pode guiar automaticamente o drone de volta ao seu ponto de decolagem se estiver com pouca bateria ou se perder a conexão com o controle remoto.
  • Sistemas Intelligent Flight Battery que ajudam a gerenciar a vida da bateria e monitorar a temperatura em tempo real, mantendo a saúde da bateria antes e durante o vôo.
  • Tecnologia ADS-B de reconhecimento de tráfego padrão da indústria da aviação que foi instalada nos drones da série Matrice 200 e Mavic 2 Enterprise da DJI, dando aos operadores de drone profissionais um aviso prévio de aeronaves tradicionais próximas equipadas com transmissores ADS-B.
  • Tecnologia de identificação remota AeroScope da DJI que permite que aeroportos, agentes policiais e outras autoridades identifiquem e monitorem drones perto de áreas sensíveis e em resposta a reclamações.
  • DJI apresentou um Questionário de Conhecimento no aplicativo para ajudar os operadores de drones a aprender e demonstrar compreensão das regras básicas de segurança e melhores práticas antes de levar seus drones aos céus. O Questionário de Conhecimento da DJI foi introduzido nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália e entre vários outros países.

Outros recursos úteis podem ser encontrados em https://www.dji.com/flysafe

O gráfico abaixo mostra como o sistema DJI GEO 2.0 aplica princípios de espaço aéreo detalhados, baseados em risco em torno de aeroportos e que podem ser considerados de alto, médio e baixo risco:

A DJI possui loja autorizada no Barra Shopping (Rio de Janeiro). A marca vende seus produtos já homologados pela Anatel e trabalha com diversos revendedores no país como Kalunga, Magazine Luiza, Ponto Frio e Fast Shop. A compra por meio de canais autorizados no Brasil conta com assistência técnica e atendimento ao cliente por e-mail [email protected] e pelo telefone 0800 880 9983.

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