Home Case Study Hospital das Clínicas reduz riscos à saúde de pacientes transplantados com tecnologias de segurança

Hospital das Clínicas reduz riscos à saúde de pacientes transplantados com tecnologias de segurança

Solução é baseada em RFID UHF, videomonitoramento e controle de acesso integrados por plataforma de IoT

O Hospital das Clínicas, em São Paulo, ganhou um espaço de alta tecnologia para acompanhar pacientes que necessitam de cuidados especiais. Trata-se de uma ala composta por dez quartos-leitos. Desses, quatro serão usados para isolamento, ideal para pacientes recém-transplantados. Na ala onde estão instalados estes leitos, todo o controle de acesso será feito nos corredores.

O projeto começou no final de 2017, com o objetivo de impulsionar o projeto de evitar infecções cruzadas. A ideia é criar um ambiente seguro tanto para o profissional de saúde quanto para o paciente, evitando que bactérias e microorganismo nocivos sejam transmitidas de um paciente para outro. Por isso, a higienização das mãos é considerada fundamental no projeto e o profissional de saúde é obrigado a executar o processo de lavagem antes de entrar no quarto e antes de sair para o ambiente externo.

“O processo obriga que a higienização das mãos dure um minuto. Durante esse período uma câmera monitora o profissional e, ao término do processo, o sistema libera a abertura da porta que dá acesso ao quarto. Uma vez fechada, ela só é liberada para a saída depois que o enfermeiro faça o processo novamente”, explica Robson Arantes, co-idealizador do projeto.

O projeto

A execução do projeto incluiu integração de tecnologias como cartões de acesso Dual Mifare / UHF. Para o projeto foram contratadas as empresas Terra 2, distribuidora da linha Stark-ID que possui a plataforma e demais equipamentos e software de segurança e IoT aplicados no projeto, e a integradora Aeontec,  que foi responsável pela modelagem clínica e implantação da solução.

“Essa tecnologia detecta o funcionário a distancia e passa a registrar por vídeo e fotos todos os procedimentos que são executados. O sistema conta com controles de acesso, RFID UHF, videomonitoramento e automação de monitores que geram todas as informações sobre os procedimentos que estão sendo realizados”, destaca Robson.

O projeto contou com uma plataforma IoT, um appliance com mini computador e WINDOWS IoT embarcado. A solução conta com duas saídas de vídeo e duas interfaces de Digital Signage (uma para prontuário médico e outra para entretenimento do paciente), que exibem conteúdos do hospital e podem incluir outras opções de entretenimento.

“Na appliance Stark-Box IoT Platform Z estão presentes CFTV, com VMS integrados, controle de acesso, controladoras, leitores RFID Ethernet, Digital Signage. Essa solução de IoT permite que o middleware unifique todas as soluções para gerar valor agregado, gerando maior produtividade”, finalizou.

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