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DS Entrevista: Rogério Camargo, CEO da AlarmTek

Por Gustavo Zuccherato

Conversamos sobre a nova solução modular ATK3000 que une dispositivos que inibem ações criminosas em oferta única e acessível, abrindo o mercado internacional para fabricante brasileira.

Com 20 anos de história integrando tecnologias de segurança e automação, a Alarmtek está investindo para acelerar ainda mais seu crescimento em 2019 através de uma estratégia baseada na simplificação de autodefesa e internacionalização. Confira os detalhes dos próximos passos da companhia no mercado nesta entrevista exclusiva com Rogério Camargo, CEO da Alarmtek.

Confira essa entrevista em vídeo

Digital Security: Em seu posicionamento para o mercado, a Alarmtek tem trabalhado e defendido a ideia de autodefesa dos empreendimentos. O que esse conceito traz de novo para o segmento de segurança?

Rogério Camargo: Esse conceito faz a evolução dos sistemas de segurança eletrônica atuais. Temos um legado de 40 anos de mesmos sistemas atuando em alarmes, em CFTV, mas sempre dependendo de pessoas, de vigilância, de forças policiais para defender os locais. Esses sistemas basicamente fazem a visualização e o “report” do incidente, mas nenhum deles tem a capacidade isolada de poder combater e proteger – ou autodefender – o bem principal do nosso cliente.

O autodefesa é o principio que estamos trazendo para o mercado como a evolução desses sistemas, fazendo uma inovação. Os CFTVs e alarmes não se tornaram obsoletos do ponto de vista tecnológico, mas eles se tornaram obsoletos do ponto de vista de como eles foram concebidos. Agora, eles são ferramentas úteis e importantes quando combinados, ou seja, provendo a inteligência para que a gente tenha a ação de um sistema capaz de autodefender um local.

A partir daí, há a introdução de outros equipamentos que ofereçam essa possibilidade. São equipamentos que impedem a visão, que impedem a audição ou que inibem a comunicação entre as pessoas que estão ferindo o bem do cliente, assim como convida esse individuo a sair do ambiente. São dispositivos que impedem que ele consiga lograr êxito atacando as partes sensitivas essenciais para ele, como a respiração, a visão ou a audição.

É isso o que a autodefesa faz, sem efetivamente ferir a saúde ou a vida dessas pessoas mas tirando toda a sua capacidade de se manter naquele ambiente, protegendo o local por tempo suficiente até que as forças policiais cheguem ou que a invasão cesse por si só e eles vão para outros locais.

Autodefesa é a evolução dos sistemas de segurança eletrônicos atuais. Utilizamos tecnologias tradicionais, como CFTV e alarmes, para dar inteligência no acionamento de novos dispositivos que impedem a permanência de criminosos em um local

Digital Security: Na ISC Brasil, a Alarmtek lança um novo produto dessa linha de autodefesa, o ATK3000. Quais os diferenciais dessa solução?

Rogério: O ATK3000 é uma evolução fantástica exatamente no que estávamos falando anteriormente sobre o uso de tecnologias legadas de CFTV e alarme em conjunto. Apesar de termos evoluções em definição, em sensores mais potentes, nenhum destes sistemas nasceu para trabalhar juntos um com o outro. Hoje, o CFTV ainda é um equipamento isolado do sistema de alarme.

A solução integra esses dois sistemas existentes, de diversos fabricantes e fornecedores diferentes, as vezes, já até instalados em um cliente ou para ser instalado, e formam um conjunto que funcione fazendo a autodefesa. O ATK3000 reúne internamente todos esse equipamentos de forma nativa, ou seja, ele já vem com o sistema de central de alarmes, de CFTV e junta isso com as capacidades defensivas de geração de neblina, de sprays neutralizadores para afetar a respiração, e incorpora sistema de áudio, de sirene, e até de controle de acesso. Em um único equipamento, o cliente passa a ter todos os sistemas integrados e com a capacidade inovadora de poder monitorar tudo isso remotamente.

Pela primeira vez, o mercado conhecerá um sistema que é capaz de monitorar imagens, alarmes, as ferramentas de defesa e controles de acesso, incluindo tecnologias como reconhecimento facial, de uma forma absolutamente acessível financeiramente, já que ele é muito mais econômico do que a compra separada de cada um desses componentes.

Além disso, o ATK3000 tem a vantagem de ser totalmente modular. O cliente é quem vai decidir o que ele precisa e, caso ele já tenha algum sistema de CFTV ou alarme instalado, ele não precisará descartar esses equipamentos já existentes, sendo integrado no sistema através de protocolos de comunicação. O nosso objetivo de trabalho é preservar o que o cliente já investiu.

Essa solução é um máquina, com capacidade de software e hardware internos, que transforma equipamentos que nasceram para trabalhar individualmente para fazer parte de um sistema integrado. Essa é uma evolução absurda, única e inovadora sendo lançada na ISC Brasil.

Digital Security: Como vocês vão disponibilizar essa solução para o mercado?

Rogério: Assim que terminar a ISC, o lançamento brasileiro vai ser em 1º de julho. Já temos vários desses equipamento instalados em clientes renomados da Alarmtek em situações de teste de performance, mas livre para o mercado será a partir de 1º de julho.

No início de 2020, também disponibilizaremos na América Latina, em parceria com uma fabricante internacional que está nos acompanhando nesse projeto, e em junho de 2020 pretendemos lançar na Europa.

O que nos deixa muito orgulhosos é que é um produto que nasceu no Brasil. Toda a tecnologia embarcada de software é nacional, motivada pelos grandes desafios que nós temos no país de severidade dos ataques, o que resultou em um sistema muito robusto e eficiente.

Em uma primeira fase, nós vislumbramos o uso do ATK3000 por instaladores e integradores, mas ele é de uma simplicidade tão única que, ao decorrer do tempo, ele até poderá ser tão fácil e útil que o próprio cliente poderá instalar em um comercio próprio sem a necessidade de um técnico ou grandes conhecimentos.

Essa solução é plug and play, basicamente. Ela obedece os princípios de um celular. Quando você compra um aparelho novo, independente de marca ou do hardware com uma câmera com X pixels ou tela um pouco maior ou um pouco menor, ele vem embarcado com um software fantástico que sempre está se inovando. Essa é a nossa característica.

O ATK3000 é um produto que foi lançado com o objetivo de sempre ter atualizações contínuas gratuitas. Esses upgrades é que fazem a grande capacitação do sistema para fazer as defesas e as funções que o que cliente necessita.

De uma forma simples, essa solução vai poder atender todo e qualquer varejo e comércio, em uma condição que chamamos de “Next Next”, ou seja, você liga o aparelho na tomada e o display vai te guiando para que você possa fazer as configurações, de forma semelhante a quando você compra um celular novo. Apesar de toda a complexidade do nosso produto, ele não possui manuais, trazendo na mão de uma pessoa leiga toda a capacidade de auto programar o sistema.

Apesar disso, nós continuamos atuando e pensando em ter os distribuidores para permitir que a Alarmtek se foque na parte do desenvolvimento e eles possam capacitar e treinar os integradores para ir a clientes de grandes porte, com centenas a milhares de locais.

A solução se adapta desde uma única instalação simples até uma instalação mais complexa, como bancos, que tem 5 mil agências e vão precisar de 15 mil desses equipamentos. O ATK3000 traz a capacidade de se integrar e transformar tudo isso em uma plataforma única de maneira simplificada para o cliente, com capacidade de atuar automaticamente na defesa e uma enorme margem de segurança e efetividade.

O ATK3000 traz a capacidade de integrar e automatizar CFTV, alarmes, controle de acesso, gerador de neblina, sprays neutralizadores e comunicação por áudio em uma plataforma única e simplificada para o cliente

Digital Security: Essa solução abarca duas das palavras da moda do mercado de segurança nos últimos tempos: a inteligência artificial e a Internet das Coisas. Quais foram os principais desafios técnicos, operacionais e de negócios que a Alarmtek enfrentou para formatar essa solução?

Rogério: São muitos os desafios, principalmente pela diversidade de fabricantes existentes e novos entrantes no mercado e nossa constante preocupação com dois fatores fundamentais: o legado dos nossos clientes e a capacidade dos sistemas novos conversarem com os anteriores.

É muito fácil chegar com um produto novo e falar para o cliente trocar tudo o que ele tem porque, assim, vai funcionar maravilhosamente bem, mas isso é extremamente oneroso para o cliente.

Nesse sentido, o nosso respeito ao cliente começa quando perguntamos o que ele já comprou, o que já tem embarcado em sua instalação. Temos clientes com milhares de equipamentos já instalados, então não é uma situação confortável você chegar com um equipamento tecnológico absolutamente inovador e dizer para ele jogar tudo fora o que já tem.

Respondendo a sua pergunta, o primeiro grande desafio foi pensar em como integrar passado com o presente da evolução tecnológica. Foram desafios de comunicação da nossa equipe de desenvolvimento em estabelecer contatos com esses grandes players do mercado de CFTV e de alarme.

Ainda que o cliente tenha sistemas analógicos de CFTV, conseguimos embarcar e torná-los digitais com a solução de autodefesa. Da mesma forma, se o cliente tem uma central de alarme isolada, nós podemos integrar e, muitas vezes, até mesmo desbloquear potenciais que elas não estavam configuradas para ter, porque são equipamentos complexos.

Quando passamos para grandes instalações, de um banco com 4 mil centrais de alarmes instaladas, eles não utilizam nem metade dos recursos que o sistema é capaz de entregar por falta de conhecimento técnico. Temos um país gigante e a capacitação dos técnicos espalhados por todas as regiões não é homogênea.

Nossa ideia foi pegar esse legado, modernizá-lo e incorporar todas as boas práticas de forma unificada, sem depender de uma ponta técnica ir no local e ter que fazer qualquer ajuste. Se está funcionando, nós fazemos funcionar muito melhor.

O segundo desafio vem do futuro para o presente. Muito dos equipamentos IoT ainda não são acessíveis e massivos no nosso dia a dia, mas o ATK3000 já está preparado para se comunicar com essa nova tecnologia e sem aterrorizar paradigmas que hoje existem nos nossos clientes.

Muito dos nossos clientes ainda acham que o Wireless é perigoso. O IoT é uma coisa que ainda assusta. Eles questionam como que uma coisa sem nenhum cabo funciona, quem garante que ninguém vai hackear o sistema e invadir o local. Ainda temos muitos paradigmas a serem quebrados e a prova de confiança ainda está sendo testado, mas já trouxemos um produto que está com o pé no futuro, esperando o mercado estar capacitado para aceitar essas novas tecnologias.

Digital Security: Recentemente, a Alarmtek anunciou a contratação de novos consultores comerciais visando a expansão para novos mercados. Qual é o principal mercado da Alarmtek hoje e quais são esses novos mercados que vocês estão buscando?

Rogério: O bancário é o setor que temos atuado nos últimos 10 anos com uma intensidade muito grande. Nos especializamos nesse segmento e ganhamos força.

É um segmento com desafios especiais por conta da magnitude desses clientes. Como eles estão no Brasil inteiro, nós precisávamos ter cobertura nacional. Além disso, eles têm requerimentos de segurança no mais elevado nível. Os bancos são alvos de ataques muito agressivos com coisas que são inadmissíveis em países de primeiro mundo . Nesse sentido, o Brasil se assemelha com zonas de guerra: os bandidos usam dinamites e armamentos capazes de perfurar a blindagem de carros fortes e derrubar helicópteros. Eles chegam em segundos, explodindo tudo, porque enfrentam uma barreira muito singela. As agências bancárias possuem paredes de vidro. Os bancos ainda são, nesse momento, os pontos mais frágeis contra a bandidagem, por isso nós escolhemos esse nicho para prover a capacitação de autodefesa.

O maior desafio deles é a grande quantidade e a distância entre as agências. Eles precisam de uma alta conectividade e monitoramento remoto. Esse é um dos grandes fortes do nosso sistema. Além de ser extremamente efetivo localmente para fazer a defesa, a evolução tecnológica permitiu que os dados sejam trafegados de maneira muito leve junto à mesma rede Intranet utilizada para transações bancárias. Até por isso, nosso sistema também teve que se provar dentro das premissas de segurança de um banco, que são do mais alto nível.

Aí também está outra vantagem de sermos uma empresa brasileira. Quando falamos de lançamentos mundiais de produtos IoT, eles nascem para trafegar em redes de alta capacidade. No Brasil, temos lugares com capacidade muito limitada de tráfego de rede. Nosso sistema, então, tem que garantir uma compactação de alto nível para otimizar a velocidade de entrega.

Esse é o nosso maior aprendizado nessa bagagem de 10 anos e nós estamos compactando o produto e essas soluções para levar para outros mercados.

Digital Security: Quais as particularidades de cada um desses mercados e quais desafios vocês devem enfrentar nessa construção destes novos negócios?

Rogério: Os desafios sempre vem junto ao aprendizado sobre qual a necessidade do cliente.

Esses novos clientes possuem diferentes valores. Eles podem não ter dinheiro em um caixa eletrônico ou em um cofre, mas ele tem um celular, um estoque de remédios de altíssimo custo, tem jóias, enfim, tem outros valores. Valores são qualquer coisa que seja o bem e razão daquele negócio e que a perda daquele bem tira o foco daquele negócio. Hoje, o nosso desafio é proteger outras verticais que tem diferentes necessidades. A necessidade final é autodefender. Como e o que autodefender são as vertentes que vão dar essa mistura de experiências.

Digital Security: No começo deste ano, a ABESE divulgou que o mercado de segurança cresceu cerca de 8% em 2018 e já projeta um crescimento ainda maior, na casa dos dois dígitos, para 2019. Como foi o ano passado para a Alarmtek e qual a projeção para esse ano?

Rogério: Ano passado tivemos um crescimento de 30% aproximadamente, muito por conta do agravamento da crise. Infelizmente, nós andamos em compasso com a piora do cenário sócio econômico e com a fragilidade de investimentos na polícia orgânica. Quanto maior a crise e maior a agressividade no ambiente, melhor o setor de segurança cresce. Esses fatores fizeram a Alarmtek praticamente triplicar de tamanho nos últimos três anos.

A previsão para esse ano começou um pouco diferente. Pelos entravamentos que o novo governo se viu obrigado, teve ou desejou fazer, existe hoje uma clara e visível apatia de novos investimentos no mercado. Apesar disso, a necessidade de segurança se mantem, e enxergamos um mercado crescente que vai manter a gente nesse patamar de crescimento.

Digital Security: Quais fatores devem puxar essa patamar de crescimento?

Rogério: São vários fatores que puxam esse crescimento. Um deles que estamos apostando é tornar acessível uma tecnologia extremamente sofisticada, que era possível somente para grandes corporações como bancos.

Essas tecnologias se tornaram acessíveis pelo amadurecimento das plataformas, pelos investimentos já feitos, pela compactação e, em especial, pelo lançamento do ATK3000 que vai trazer a simplicidade. Se fizermos um comparativo em volume de equipamentos, antes eu teria uma mesa cheia dos equipamentos de central de alarme, de CFTV, gerador de neblina, sirenes, e que hoje eu consigo ocupar uma cadeira com uma única máquina que faz tudo isso.

Compactar e incorporar as tecnologias em um software exige um grande investimento, mas depois de pronta, esse sistema se paga com um volume menor de vendas do que ter uma quantidade gigante de hardwares.

A outra mantenedora desse crescimento, infelizmente, ainda é a instabilidade socioeconômica que vivemos e ainda não se estabilizou. Nós desejamos muito que os investimentos voltem no país, que a previdência seja estabilizada de forma definitiva, mas enquanto isso, o país ainda vem andando a trancos e barrancos. Esse ainda é um forte fator de crescimento.

Os sistemas de autodefesa trazem tecnologias embarcadas que não são só para autodefesa. Um exemplo é o controle de acesso, que estamos disponibilizando de uma forma acessível como nunca antes. O reconhecimento facial hoje temos na palma da mão dos nossos celulares e a Alarmtek está fazendo a mesma evolução tecnológica para os controles de acesso, em patamares de valores de 1/3 do que o mercado vinha praticando externamente.

Outra plataforma que temos lançado e apostado muito forte no ATK3000 é relacionado a conectividade, com o áudio pela internet. Nas alas novas do nosso escritório nós já nem temos mais telefones ou cabos de rede. São inovações que estamos aplicando na empresa e que vamos disponibilizar para o mercado.

Sempre nos preocupamos em baixar o custo operacional dos clientes, o custo de venda dos nossos produtos e, por consequência, torná-lo acessível para uma camada maior e fazer o crescimento por volume.

Ainda há paradigmas a serem quebrados, mas os IoTs são a grande tendência e precisamos manter isso de forma totalmente segura para nossos clientes

Digital Security: Em 2018, a Alarmtek também conquistou alguns projetos internacionais, especialmente na América Latina. Como está o processo de internacionalização da companhia e quais as vantagens de ser uma empresa brasileira competindo no mercado internacional?

Rogério: Nós estamos buscando parcerias com empresas que já estão na Europa, além da nossa conectividade com fabricantes de produtos que estão no mercado 20 anos, com ramificação e atuação em mais de 50 países. Estamos programando um lançamento mundial em fases: primeiro no Brasil, depois na América Latina e aí partimos para a Europa Nós estamos nos focando em ter a base do produto e nos juntarmos a quem já tem uma base de venda e conhecimento desses outros locais.

A nossa aposta é desenvolvermos um produto tão altamente capacitado tecnologicamente para um nível de ataque tão agressivo que as customizações para os outros mercados partem do maior e mais complexo para o menos agressivo e intenso, mas ainda assim com a altíssima tecnologia que foi desenvolvida no Brasil. Essa é nossa aposta para os próximos 12 meses, um ataque gradativo em 58 países.

Digital Security: A Alarmtek faz parte de um grupo que também inclui uma fabricante de equipamentos para segurança, a RCL Indústria. Em um mercado cada vez mais comoditizado, por que continuar fabricando equipamentos?

Rogério: A aposta em fabricar produtos no Brasil tem como pilar a evolução tecnológica de software. As pretensões da RCL jamais foram fazer um hardware sem inteligência. Temos mais desenvolvedores de software do que montadores.

Embarcar uma alta capacitação nos hardwares é o nosso grande diferencial. Nós não trabalhamos pensando em competir com produtos, como uma central de alarme, um sensor, uma câmera ou um DVR. A RCL é uma indústria de soluções. Ela começa pelo software e se justifica pelo hardware.

É dessa forma que a RCL consegue competir e até superar o resto do mercado, tendo pontualmente produtos capazes de atender a necessidade dos clientes.

Digital Security: Qual a próxima onda tecnológica que irá mudar as regras do jogo no mercado de segurança e como a Alarmtek está se preparando para esse futuro?

Rogério: A gente já vem colocando em todas as nossas soluções a parte de inteligência de vídeo, de Internet das Coisas e a tecnologia wireless. Essa tem sido a nossa aposta nos últimos 10 anos. Colocamos inteligência e automação para evitar ao máximo a possibilidade de erros humanos. A nossa tendência é, cada vez mais, ter menos pessoas comandando, mais sistemas automatizados, mais softwares capazes de incorporar hardwares novos ou antigos, provendo uma total capacitação de ter análises de vídeo, de tomar decisões, de fazer comparativos.

A Alarmtek vem se preparando desde sempre. Nunca estivemos em uma posição estacionária. Sempre ouvimos o cliente para entender o que ele precisa para produzir a solução que atenderá essa necessidade. Hoje, temos uma equipe de desenvolvimento maior do que a equipe de montagem. São 10 pessoas que ficam focadas em desenvolvimento de software, de soluções, de melhores práticas e melhores capacitações dos nossos produtos com a ideia de prover soluções cada vez mais simplificadas para os nossos clientes.

O futuro, sem dúvida, é simplificar instalações. Ainda com uma certa dificuldade, mas os IoTs vão ser a grande tendência e tudo isso se manter ainda de uma forma extremamente segura nessas redes. Essas são as nossas visões de desafios futuros.

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