Home Reportagem Como a análise de imagens contribui na redução de acidentes e vítimas fatais no trânsito?

Como a análise de imagens contribui na redução de acidentes e vítimas fatais no trânsito?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa a 4ª posição entre os países com mais mortes em acidentes de trânsito no mundo, ficando atrás apenas da China, Índia e Nigéria

No Brasil, uma pessoa morre a cada 15 minutos por causa de acidentes de trânsito, aponta o Observatório Nacional de Segurança Viária. O simples “furar o sinal vermelho” ou fazer uma conversão proibida vitimiza não só o cidadão, mas também os cofres públicos: o Brasil registrou 27.839 indenizações pagas por acidentes de trânsito com vítimas fatais entre janeiro e outubro de 2020. É para reduzir imprudências e violações de trânsito simples como essas que o SiGAEM, sistema de gestão de infrações da Pumatronix, foi desenvolvido.

Uma das várias maneiras de resguardar a vida de usuários que fazem o uso de qualquer infraestrutura urbana é estabelecendo normas de conduta, penalidades e infrações na engenharia de tráfego. Ainda assim, o trabalho do agente de trânsito muitas vezes precisa ser replicado em vários pontos de uma cidade e somente a automação deste monitoramento pode garantir que o cidadão se sinta convidado a cumprir diariamente com as normas estabelecidas.

O SiGAEM, fiscaliza as principais violações não metrológicas de trânsito urbano, atendendo a aplicações e requisitos de monitoramento a que for configurado, usando tecnologia de fabricação nacional. A combinação de equipamentos de captura e processamento de imagens das placas de veículos (OCR/LPR) e de um software com inteligência artificial faz com que o sistema seja classificado como não intrusivo, ou seja, reduz o período de manutenção e necessidade de interdição de obras nas pistas para realizar a sua implantação.

“O Sistema confere escalabilidade ao efetivo que realiza a fiscalização de trânsito, e foi homologado junto ao INMETRO por meio da portaria 372, sendo capaz de monitorar o avanço de sinal vermelho do semáforo, parada sobre faixa de pedestre, conversão em local proibido, circulação em faixa exclusiva, circulação em horários e locais não permitidos, fuga ou evasão de pesagem obrigatória de veículos, e mesmo a não conservação do veículo na faixa a ele destinada”, descreve Juliana Panisson, coordenadora de Marketing da Pumatronix.

Com interface operacional desenvolvida para aplicação em diversos requisitos de monitoramento e gerenciamento do fluxo de veículos, muitas são as funcionalidades inteligentes da tecnologia. Entre elas, destacam-se: detecção da presença de veículos através de método não intrusivo; o registro de vídeos para contraprova; o armazenamento e assinatura digital dos registros de infrações no sistema; e a possibilidade de funcionamento conforme programação de hora.

“O SiGAEM é a solução ideal para os integradores que precisam ofertar aos municípios uma solução simples, eficiente e devidamente homologada para a fiscalização das infrações não metrológicas de trânsito. Os benefícios vão desde um trânsito mais seguro, e respeito aos pedestres até à economia gerada para a administração pública.”, complementa Fábio Ávila, consultor de vendas da Pumatronix.

 

Monitoramento via SIGAEM

A detecção da presença de veículos na área monitorada se dá por meio de algoritmos de análise gráfica com o dispositivo de captura e processamento de imagens, denominado Trigger (ou gatilho) Virtual. O módulo de processamento denominado NM1 é responsável por analisar os dados que contêm as informações da imagem, o vídeo da placa, além da data e hora da violação com enquadramento panorâmico. Toda essa informação é apresentada à interface do sistema, compondo o contexto de cometimento da infração.

Vale reforçar que o registro da infração contém as imagens que correspondem ao mesmo veículo em diferentes etapas da identificação, o que possibilita atestar o tipo da infração cometida com alta acuracidade.

“Por meio de sistemas como o SiGAEM as Prefeituras podem reduzir as estatísticas de acidentes e vítimas de trânsito ao trabalhar de forma efetiva a educação viária. Assim a tecnologia não só resguarda vidas como também garante a ordem e a segurança da cidade de forma eficiente”, acrescenta Juliana.

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