O terminal Brasil Terminal Portuário (BTP) do Porto de Santos, em São Paulo, Brasil, modernizou seu sistema de videomonitoramento para garantir, agilizar e aprimorar seu sistema de segurança, além de superar os desafios diários e atender à legislação portuária vigente no país, como a Portaria COANA nº 80.
A BTP é o maior porto responsável pelo controle e movimentação de cargas e contêineres do país. O terminal tem uma capacidade de movimentação anual de 1,5 milhão de TEUs (unidade de medida padrão para um contêiner de 20 pés), cobrindo 4,63 milhões de pés quadrados (mais de 430 mil metros quadrados). Com sua mais recente inovação, essa enorme instalação é protegida por 460 câmeras de alta resolução da marca Axis.
Conforme a BTP, as novas regulamentações apresentaram novos desafios, como a manutenção da vigilância por vídeo 24 horas por dia, 7 dias por semana, independentemente do clima ou das condições atmosféricas, como neblina, neve e fumaça. Além de reter as imagens obtidas pelos sistemas de vigilância por vídeo por 180 dias, como a leitura de placas de identificação dianteiras e traseiras, o que implicou um aumento na capacidade de armazenamento.
Esse novo cenário levou a Brasil Terminal Portuário a investir em inovação e fazer melhorias com a ajuda da tecnologia sueca. Graças à implementação de câmeras multidirecionais, térmicas e bispectrais fornecidas pela Axis, desenvolvedora de soluções de vigilância por vídeo, a BTP conseguiu fortalecer e aprimorar suas ferramentas para monitorar as áreas de movimentação de contêineres, controlar os navios em operação, detectar intrusões no perímetro e examinar as áreas administrativas e operacionais e, o mais importante, cumprir as normas vigentes.
A esse respeito, Fábio Carvalho, gerente de segurança da Brasil Terminal Portuário, comentou que, embora a Portaria nº 80 da COANA não tenha especificado os aprimoramentos tecnológicos da BTP, com a implementação desse tipo de sistema, a BTP está se preparando para o futuro. No entanto, com a implementação desse tipo de tecnologia no porto “eles conseguiram eliminar deficiências e enxergar uma área quatro vezes maior, o que melhora muito o projeto e a relação custo-benefício em termos de infraestrutura”.
O terminal portuário está confiante de que, graças à tecnologia, não apenas os contêineres estão mais seguros, mas também foi possível fazer mais com menos, como substituir o equipamento de vigilância por vídeo, aumentar a cobertura, obter comunicação bidirecional e integrar o controle de acesso. Além de evitar e economizar a construção de um novo Data Center para aumentar a capacidade de armazenamento de dados.
“A cada três anos, renovamos nossa frota em 30%, mas antes de comprar, vamos ao mercado para ver o que está disponível em termos de atualizações. Essa última transição valeu muito a pena, pois incorporamos câmeras com excelentes recursos tecnológicos, que nos ajudam no dia a dia e trazem mais qualidade ao gerenciamento de incidentes. Em futuras atualizações, podemos pensar em padronização”, concluiu.