A tecnologia pode ajudar a garantir uma boa experiência para os clientes que decidirem ir pessoalmente às compras, evitando aglomerações e outros riscos, e ainda proteção na logística para comércios de rua, de shoppings e virtuais
Desde 2010, quando aconteceu a primeira Black Friday no Brasil, a data vem ganhando importância no calendário varejista. Hoje é a segunda mais importante para vendas on-line e está entre as três em volume de vendas em geral. No período que antecede a Black Friday, fala-se muito em cibersegurança e nos cuidado que os consumidores precisam ter no comércio eletrônico. A Genetec, empresa canadense líder em tecnologia nas áreas de segurança unificada, segurança pública, operações e inteligência de negócios, lembra que nesse período é necessário também extremo cuidado com a segurança física, tanto de clientes como dos próprios varejistas. E em 2020 isso inclui ainda a proteção contra o coronavírus, claro.
Para este ano, a Fecomercio-SP prevê aumento de até 3% nas vendas do comércio varejista em novembro se comparadas ao mesmo período do ano passado, puxado pela Black Friday. “Depois desses mais de oito meses de isolamento social e de um Dia das Mães sem poder ir às compras, essa é a primeira grande oportunidade de vermos o comportamento do consumidor – que tem ido a praias, restaurantes, por exemplo – diante de promoções. Será que a vontade de sair de casa se refletirá em visitas às lojas físicas? E como o varejo está se preparando caso as pessoas de fato aproveitem a flexibilização das regras de isolamento para fazer das compras na Black Friday? A tecnologia está aqui para ajudar o setor a garantir a segurança de seus clientes (fisicamente) e a sua própria segurança patrimonial”, afirma Michel Ricardo, gerente de contas de vertical de varejo da Genetec.
Com todos os desafios de realizar mais uma data comemorativa em meio à pandemia, esse pode ser um bom momento para as empresas avaliarem se estão ou não bem preparadas em termos de segurança física. De acordo com o executivo da Genetec, essa avaliação é válida tando para a Black Friday quanto para para a reabertura total do comércio, que em algum momento acontecerá, e deve ser vista por dois ângulos diferentes – o do consumidor e o da própria empresa.
O viés do cliente – é preciso manter as pessoas seguras em relação à covid-19 e oferecer uma experiência de compras satisfatória
Se o varejista, seja de rua ou de shopping, já tem uma estrutura de segurança, ele precisa verificar o que pode fazer para melhorá-la. Agora, se a loja ainda não se preparou, precisará de uma consultoria para avaliar o que é o mínimo necessário a ser feito e saber como a tecnologia pode ajudá-la. Mais do que colocar um funcionário na porta com o termômetro ou apenas instalar câmeras, o ideal é planejar a segurança como um todo, de modo a proteger os clientes.
Por exemplo, existe uma plataforma que permite manter o distanciamento adequado entre as pessoas nas filas e de medir o tempo de espera, para diminuir as filas. A inteligência de negócios usada pela ferramenta da Genetec permite verificar ainda o uso de máscara e se está sendo cumprida a ocupação máxima de pessoas na loja, conforme determinação legal. De acordo com o tamanho do estabelecimento, é importante também ter um controle de fluxo interno.
Outro ponto importante é a proteção ao furto. O cliente que vai às lojas precisa estar tranquilo enquanto faz suas compras, sabendo que o estabelecimento está cuidando também de seus bens materiais.
“Nossas soluções estão unificadas e é possível visualizar os dados e receber alertas quando os limites de ocupação estiverem sendo alcançados, em tempo real. O alerta vai para o centro de controle e para qualquer funcionário cadastrado pelo administrador, inclusive no celular. Tudo personalizado de acordo com as diretrizes sanitárias de cada localidade”, explica Ricardo.
O viés do varejista – precisa estar fisicamente protegido nesse momento de aumento das vendas
Todo período de maior movimento de vendas é mais crítico, especialmente nos centros de distribuição. O estoque e o controle de docas são pontos de atenção sempre, mas em especial em datas como essas. “Ainda que estejamos em um momento de crise, grandes varejistas continuam a investir nos CDs. A tecnologia é aliada do varejista para evitar perdas internas e para otimizar processos, é um investimento. Isso também significa mais acuracidade, ou seja, um melhor atendimento para o consumidor, seja no on-line ou na loja física”, afirma o gerente da Genetec.
As ferramentas que a Genetec oferece possibilitam visibilidade em tempo real das operações de pátio e ativos e do inventário de produtos, auxiliando na redução de custos com atrasos e detenção de containers, redução de aluguel e de trabalho de docas ociosas, melhor gerenciamento dos compromissos e análise de performance, e até do tempo de espera para carga e descarga, entre outros pontos. Também aqui se aplicam as questões sanitárias de contagem de pessoas, informações de distanciamento etc.
“Temos uma solução bem interessante para a área de docas – o Sipelia – que permite a integração de intercomunicadores com a central de segurança, o nosso Security Center. Além de liberação de acesso, ele funciona também, por exemplo, para o recebimento de entregas, fazendo até a conferência de notas fiscais, tudo sem contato presencial. Interfones, videoporteiros e até drones estão a serviço das empresas para assegurar ainda mais segurança aos colaboradores das docas, especialmente nesse momento de pandemia”, ressalta Ricardo.