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Genetec defende que tecnologia de segurança física pode contribuir parar agenda de sustentabilidade

Sistemas de segurança física unificados oferecem ferramentas e insights essenciais para otimizar a gestão de equipamentos IoT, além de contribuir para ações mais sustentáveis e uma melhor gestão de desastres naturais em empresas e cidades de todos os portes.

Por Redação

Em uma era marcada pelo aumento das preocupações ambientais e pela necessidade urgente de enfrentar as alterações climáticas, a sustentabilidade tornou-se um foco importantíssimo para nações, cidades e empresas ao redor do mundo. As estratégias de sustentabilidade englobam diversas iniciativas, desde a redução das emissões de carbono até o fomento de práticas empresariais éticas. “Acreditamos que a segurança física pode e deve desempenhar um papel crucial como parte integrante de uma estratégia mais abrangente de sustentabilidade empresarial, contribuindo de maneira eficaz para o alcance das metas sustentáveis das companhias e promovendo seu sucesso a longo prazo”, destaca Luís Castelo Vieira, diretor de Marketing da Genetec para América Latina e Caribe.

Segundo Vieira, medidas de segurança física, como controle de acesso, videomonitoramento, reconhecimento de placas de veículos e protocolos de gerenciamento de risco são tradicionalmente associadas à proteção de ativos, dados e colaboradores de uma companhiaEmbora sua principal finalidade seja proteger contra ameaças físicas, essas medidas têm um impacto considerável em uma estratégia de sustentabilidade mais abrangente.

Apoio às iniciativas de construção verde

Os sistemas de segurança física podem respaldar iniciativas de construção sustentável ao otimizar o uso de recursos, aprimorar a eficiência dos edifícios e oferecer informações baseadas em dados para minimizar o impacto ambiental. De acordo com a pesquisa de sustentabilidade da Genetec, entre os mais de 1.400 profissionais de segurança física, mais de um terço das empresas afirmaram que utilizam dados do seu sistema de controle de acesso para contribuir para uma operação predial mais ecológica e eficiente.

Os sistemas de segurança física IP, como controle de acesso, câmeras de vigilância e sistemas de alarme, podem ser integrados a sistemas de automação predial. “As companhias com visão de futuro já estão constatando os benefícios desta abordagem. Em recente pesquisa da Genetec, 42% dos respondentes relataram que seus sistemas de controle de acesso estão ligados aos sistemas de gestão predial para proporcionar uma utilização mais eficiente de recursos. Estes sistemas, por exemplo, podem garantir que as ferramentas de iluminação e HVAC fiquem ativas apenas em áreas onde há acesso autorizado. Isto pode ajudar a manter condições ambientais ideais e, ao mesmo tempo, minimizar o consumo de recursos”, explica Vieira.

Segundo o diretor da Genetec, os sistemas de controle de acesso podem também ser usados para zoneamento de áreas de edifícios com base em seus requisitos ambientais. As áreas de alta segurança podem, por exemplo, ter especificações de controle climático mais rigorosas, enquanto áreas menos seguras podem ser mais flexíveis. Esta definição ajuda na preservação de energia, adaptando as condições ambientais às necessidades específicas.

Os sistemas de segurança física podem ainda fornecer dados sobre a ocupação das salas e os padrões de uso. Estas informações ajudam os gestores de edifícios a tomar decisões bem fundamentadas sobre a utilização do espaço, levando potencialmente à consolidação de áreas de escritório ou facilitando ambientes de trabalho flexíveis, possibilitando que os colaboradores utilizem espaços de trabalho partilhados, com base nas suas permissões de acesso. A pesquisa de sustentabilidade da Genetec mostrou que 64% das companhias utilizam seus dados de segurança física para obter insights sobre a ocupação de suas instalações.

“A incorporação de sistemas de segurança física em uma iniciativa de construção verde pode ajudar a maximizar a eficiência dos recursos, reduzir custos operacionais, melhorar o conforto dos usuários e contribuir para a sustentabilidade global da instalação”, enfatiza Vieira. Porém, o apoio a iniciativas verdes vai além dos edifícios de escritórios tradicionais. Em um aeroporto americano, a plataforma unificada da Genetec vai além da proteção de passageiros, instalações e colaboradores. Seu emprego inclui a contribuição para a redução das emissões de carbono, compreendendo e gerenciando os tempos de taxiamento.

“Isso é viável por meio da integração de informações provenientes da Transmissão de Vigilância Dependente Automática (ADS-B), dados de voo e informações de portão no Genetec Security Center. Dessa forma, os sistemas de gerenciamento de vídeo e controle de acesso são interligados para monitorar a chegada de um voo específico a um portão e avaliar o tempo que a equipe leva para atender à aeronave. Quando um limite de tempo predeterminado é alcançado, um alarme é ativado, alertando a equipe sobre a razão do atraso no processo e instigando a tomada de medidas adicionais”, explica Vieira.

Sistemas de segurança contribuem para criar cidades mais habitáveis

As cidades têm um impacto desproporcional no meio ambiente. Como principais norteadores econômicos, produzindo mais de 80% do PIB mundial, também produzem mais de 70% das emissões globais de gases com efeito estufa, apesar de cobrirem apenas 2% da superfície global.

A tecnologia de segurança já desempenha um papel importante na melhoria da qualidade de vida urbana, mantendo os cidadãos seguros e protegidos, gerindo o fluxo de trânsito, otimizando estacionamento e muito mais. Os crescentes avanços na tecnologia de segurança física, como analíticos, e a capacidade de integrar dados de vários tipos de sensores (para monitorar níveis de poluição, barulho, vibrações etc.), permitem que as cidades enfrentem os desafios urbanos de forma mais proativa e ajudem a alcançar os seus objectivos de desenvolvimento sustentável. Quando integrados como parte de uma infraestrutura de segurança unificada, estes sensores complementam outras soluções de vigilância, permitindo aos usuários monitorar as condições ambientais e de segurança.

Os dados de videomonitoramento também podem ser usados para auxiliar a mobilidade dos cidadãos, por exemplo, direcionando os motoristas de forma rápida e eficiente para vagas de estacionamento disponíveis ou estações de recarga para veículos elétricos. Sistemas de videomonitoramento e monitoramento de trânsito podem ser usados para otimizar o fluxo de veículos, reduzindo congestionamentos e tempos de inatividade. Isto não só economiza combustível e reduz as emissões, mas também contribui para um sistema de transporte mais sustentável. Imagens e analíticos de vídeo podem revelar muito sobre o uso das vias públicas. “Ao utilizar estes dados, os líderes e urbanistas da cidade podem então tomar decisões informadas sobre o alargamento de vias públicas, criação de faixas para ônibus e ciclovias, e áreas para pedestres – tornando a vida na cidade mais sustentável”, comenta Vieira.

Cidades podem empregar sistemas de vigilância para monitorar pontos de coleta de resíduos, prevenindo descartes não autorizados e a contaminação ambiental. Um exemplo inovador é a Câmara Municipal do Distrito E de New Orleans, que recentemente adotou uma abordagem proativa contra o descarte ilegal, ao instalar câmeras de segurança portáteis gerenciadas pelo Genetec Security Center. A operação é simples: quando as câmeras identificam movimento em zonas predefinidas, a plataforma unificada da Genetec emite alertas para a equipe de TI do New Orleans Real Time Crime Center (RTCC), agilizando a identificação e apreensão de indivíduos envolvidos em descartes ilegais

Aumentar a resiliência durante eventos climáticos graves

As câmeras de vigilância e sensores IoT podem ser usados para implementar sistemas de detecção e alerta precoce de enchentes nas cidades para dar às autoridades tempo de se prepararem para condições climáticas graves. Os sistemas podem alertar aos gestores assim que detectam que um limite foi atingido, permitindo que a tecnologia conectada transmita instruções ao vivo e pré-gravadas para ajudar nos procedimentos de evacuação ou redirecionamento do trânsito. Nas consequências das catástrofes naturais, a tecnologia de segurança física também pode ser de grande ajuda nas operações de socorro e salvamento, proporcionando a coleta de dados no longo prazo para informar o planejamento de proteção contra inundações. “Além de monitorar o nível de poluição e desastres naturais, os sensores IoT podem ajudar a cidade a avançar em direção à sustentabilidade por meio de iluminação adaptativa. As luzes de rua LED com sensores acoplados podem possibilitar que os operadores ajustem a iluminação de acordo com as condições climáticas, como neblina e chuva, bem como as condições de iluminação natural de modo que as luzes de rua só acendam quando necessário, reduzindo as emissões de energia e os custos com a iluminação pública”, informa o diretor da Genetec.

Em outras palavras, à medida que o mundo enfrenta os desafios prementes da sustentabilidade ambiental e das alterações climáticas, é imperativo que as empresas, cidades e nações adotem estratégias holísticas, que abarquem todos os aspectos da vida quotidiana. “A tecnologia de segurança física, muitas vezes vista como guardiã dos ativos e da segurança, surge como uma aliada inesperada, mas forte, em alcançar os objetivos de sustentabilidade. A sua integração em estratégias de sustentabilidade representa uma abordagem com visão de futuro que não só protege bens e vidas, mas também abre caminho para um futuro ecologicamente mais consciente e resiliente. As organizações e cidades que reconhecem o potencial da tecnologia de segurança física no apoio à agenda de sustentabilidade estão preparadas para colher os benefícios de um mundo mais verde, mais seguro e mais sustentável”, conclui Vieira.

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