Um dos principais motivos que levam as pessoas a morarem em condomínios fechados é a segurança. Devido ao monitoramento 24 horas por dia e à menor circulação de estranhos, o risco de ser roubado ou furtado é consideravelmente menor se comparado às residências comuns.
Dentre os investimentos para garantir a tranquilidade nos condomínios estão as portarias remotas, que já vêm sendo adotadas há algum tempo, mas desde o início da pandemia, sua adoção vem crescendo e tem se mostrado uma boa alternativa para preservar a segurança de seus moradores e ao mesmo tempo reduzir custos. Isso porque, entre os benefícios, a tecnologia permite controlar o fluxo de entrada e saída por meio de uma central de monitoramento a distância.
De acordo com o CEO da TS Shara, Pedro Al Shara, esse mercado tem se mostrado tão promissor que nos últimos anos a empresa vem priorizando o desenvolvimento de produtos específicos para o segmento, que englobam as soluções aplicadas em portões eletrônicos e portarias remotas.
“Como qualquer outro sistema online, a portaria remota otimiza diversos dispositivos eletrônicos, como sensores de voz e de presença, além de câmeras de vigilância, que dependem de uma boa conexão com a internet e da energia elétrica para funcionarem. Em caso de falta ou queda de energia, que podem acontecer durante temporais, que são comuns no mês de janeiro, toda a operação desse sistema de CFTV fica comprometida. A presença de um nobreak na infraestrutura dessas portarias pode fazer toda a diferença”, explica o CEO da TS Shara.
As fontes de alimentação ininterruptas (UPS), conhecidas como nobreaks, protegem sistemas críticos, como as portarias remotas, evitando picos de tensão e oscilações na rede elétrica. Após falhas de energia, as configurações personalizadas de um equipamento ou sistema são revertidas para as configurações padrão, podendo trazer problemas caso não sejam restauradas. Em alguns estados do país como Goiás, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Ceará, o Corpo de Bombeiros tornou obrigatória a instalação de nobreaks em portões de condomínios, desde 2017.
“A regra é válida para prevenir contra a ausência de energia também em casos de incêndio, a fim de garantir a abertura dos portões e facilitar uma possível evacuação de moradores. Por isso, o ideal é que esses ambientes tenham uma alternativa que garanta essa distribuição de energia, para assegurar que o menor intervalo no fornecimento de energia não prejudique o sistema de forma global e coloque em risco a vida de pessoas”, finaliza Al Shara.