Home Reportagem Drones e inteligência artificial ajudam a identificar resíduo plástico em oceanos

Drones e inteligência artificial ajudam a identificar resíduo plástico em oceanos

Organização The Plastic Tide utiliza tecnologia programada no Phantom 4 da DJI para mapeamento e captura imagens para detectar e classificar tipos de lixo.

A The Plastic Tide, organização ambiental do Reino Unido, tem como missão principal diminuir e aliviar a quantidade de lixo nos oceanos. Segundo a entidade, são produzidos 78 milhões de toneladas de plástico por ano no mundo – sendo a maioria embalagens de alimentos utilizadas apenas uma vez e descartadas. Para avançar ainda mais em seus objetivos, o projeto passou a utilizar recentemente um DJI Phantom 4, da DJI, drone adaptado com tecnologia de inteligência artificial, que aprende com imagens capturadas, identifica e classifica os objetos recolhidos.

O grupo passou a utilizar a tecnologia de voo dos drones porque sua maior dificuldade era o monitoramento das praias. O dispositivo reconhece a concentração de poluição graças a alguns algoritmos de aprendizado implantados na máquina e detecta remotamente acúmulo de plástico. Com os dados coletados pelo equipamento, customizado pela organização, é possível traçar estratégias assertivas e encontrar a melhor solução para os problemas.

“Nós sabíamos que precisávamos de um drone versátil e estável para fazer o trabalho de pesquisa e havia apenas um no mercado que poderia realizar isso na época – o DJI Phantom 4. O uso do drone foi essencial e nos permitiu capturar imagens detalhadas das praias que precisávamos para a próxima etapa do projeto”, conta Peter Kohler, fundador da The Plastic Tide.

De acordo com a organização, o resíduo plástico cresce na ordem de 8 milhões de toneladas por ano. Se nada for feito, estima-se que esse número suba para 80 milhões de toneladas por ano até 2025. Essas impurezas consistem em todos os tamanhos de plásticos, com peças maiores levando pelo menos 400 anos para serem quebradas em fragmentos conhecidos como microplásticos, que podem levar centenas de milhares de anos para se decomporem completamente.

Entretanto, os bons resultados dos testes com drones mostram que a solução para a coleta do resíduo de forma mais efetiva pode estar mais próxima, com imagens mais detalhadas usando modos de voo manuais para pesquisar praias em altitudes mais baixas.

Fonte: IPNews

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