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Tecnologia de biometria garante mais segurança ao Programa de Auxílio Emergencial

Governo utiliza solução Datavalid do Serpro para validação de dados e identificação dos brasileiros que realmente têm direito ao benefício

O Programa Auxílio Emergencial, criado pelo Governo Federal para conceder uma renda mínima aos brasileiros em situação mais vulnerável durante a pandemia do Covid-19, ganhou um importante aliado para garantir mais agilidade e segurança ao processo de validação dos dados da população. O Datavalid, solução de biometria do Serpro, está sendo utilizado pela Caixa Econômica Federal (CEF) para conferir se as informações contidas nos cadastro das pessoas são realmente de beneficiários que têm direito ao benefício concedido pelo governo.

O Auxílio Emergencial começou a ser pago no último dia 9 para quem já possui conta bancária e se enquadre em determinados critérios, como possuir cadastros nos diversos programas sociais do Governo e renda mínima por pessoa de até meio salário mínimo.  Segundo a Caixa Econômica Federal, até a última quarta-feira, 15 de abril, 35,5 milhões de cadastros foram finalizados e R$ 2,1 bilhões já foram repassados a 3,3 milhões de pessoas. Entretanto, há uma estimativa de que, cerca de 20 milhões de brasileiros, potenciais beneficiários, não possuem nenhum tipo de cadastro social, o que seria um impeditivo de acesso ao auxílio.

A tecnologia do Serpro aumenta, de forma considerável, a confirmação de que aquele beneficiário, de fato, pode fazer parte do programa, evitando assim possíveis fraudes e furtos de pessoas má intencionadas. “Disponibilizamos a solução Datavalid para que a Caixa possa validar dados biométricos e cadastrais desses possíveis usuários, sendo uma camada a mais de segurança no processo de confirmação das informações fornecidas pelos candidatos ao benefício. A solução permite a verificação dos dados informados com os dados biográficos e biométricos existentes nas bases da Receita Federal do Brasil (RFB) e Denatran”, explica o analista de negócios do Serpro, Igor Almeida.

Para Alfredo Baeta, analista que atua na gestão de produtos de informação e inteligência do Serpro, o processo é instantâneo e ágil. “No momento do cadastro do beneficiário já é possível que a Caixa faça a consulta biométrica online à base de dados do Datavalid. Esse procedimento é realizado através do acesso à API da solução, que foi implementada para a Caixa desde ontem, 15”, destaca. Segundo Baeta, a partir dos dados recebidos, o serviço realiza uma análise baseada em algoritmos de validação, análise textual e reconhecimento facial e retorna o grau de assertividade (V/F ou 0% a 100%) da informação.

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