A inovação também atende os requisitos de compatibilidade, rastreabilidade, unicidade e segurança da informação
Estreando como expositor no Biometrics HITech Summit 2019, único evento especializado em biometria e identificação humana no País, a NATOSAFE aproveita o evento para lançar no mercado nacional a solução biométrica de identificação para crianças, de zero à cinco anos de idade. “Acreditamos que essa solução inovadora contribui para um mundo mais seguro para as crianças, pois possibilita estabelecer um documento de identificação entre o bebê e a sua mãe, por meio de impressão digital totalmente única”, esclarece Ismael Akiyama Cruz, fundador da NATOSAFE.
Segundo o executivo, diferentemente dos processos atuais que coletam apenas as impressões plantares e palmares em tinta ou scanners do neonatal, a solução da NATOSAFE é composta por dispositivos e ferramentas capazes de coletar impressões digitais desde as primeiras horas de vida, gerando uma identificação biométrica única. “Essa solução foi desenvolvida de modo que irá acompanhar o indivíduo ao longo de toda a sua vida, desde o nascimento”, afirma Cruz.
“Ressalta-se que a solução também atende os requisitos de compatibilidade, rastreabilidade, unicidade e segurança da informação, capturando os dados automaticamente através de algoritmos inteligentes”, reforça o fundador da NATOSAFE, esclarecendo que a solução destina-se a maternidades, hospitais, postos de vacinação, clínicas médicas, centros e institutos de identificação, cartórios de registro civil e até no controle de fronteiras, entre outros. “Até 2023, pretendemos ser uma plataforma referência global em soluções para identificação biométrica de crianças”, assegura Cruz.
A tecnologia desenvolvida pela NATOSAFE nasce diante dos números alarmantes que envolvem o tráfico de crianças: são mais de 1.2 milhão, o que significa mais de 3 mil crianças por dia, 138 crianças por hora. Este volume só fica atrás do tráfico de drogas e de armas. Ao todo, o número registrado de crianças desaparecidas no mundo supera 8 milhões. Atingindo no Brasil 32 mil desaparecidas por ano (cerca de 4 crianças por hora). Sem acrescentar o desaparecimento de crianças trocadas em maternidades, sendo que só no Brasil são cerca de 800 crianças por ano.