A Cartesi, plataforma modular que potencializa o desenvolvimento de aplicações descentralizadas com uso de Linux, acaba de lançar uma nova versão do Honeypot, sua aplicação construída com Cartesi Rollups, agora equipada com o sistema de provas de fraude PRT (Permissionless Refereed Tournaments). A novidade marca o ingresso da Cartesi no seleto grupo de protocolos reconhecidos pela L2BEAT como Stage 2 Rollups, categoria que exige sistemas de verifi cação descentralizados e permissionless.
O Honeypot é uma aplicação em Ethereum que desafi a hackers a drenar um fundo inicial fi nanceiro em CTSI, usando apenas suas habilidades técnicas. Se conseguirem, fi cam com o prêmio. O conceito atua como um campo de testes gamifi cado: em vez de simulações, a Cartesi aposta na realidade para validar a segurança do seu framework de rollups. Esta nova versão é a primeira protegida por um sistema de provas de fraude, essencial para elevar a confi ança na camada 2 da Ethereum.
Na segunda versão do Honeypot, o prêmio em dinheiro começará em mil dólares e, conforme o sistema for evoluindo, é esperado que o pote (pot) do prêmio aumente progressivamente com alocações compostas pela Cartesi Foundation, enquanto a versão antiga do Honeypot, que contém 1.772.889 CTSI, é descontinuada.
O PRT funciona como um torneio descentralizado que permite que validadores desmintam participantes mal-intencionados, sem exigir infraestrutura robusta. A inovação foi projetada para resistir a ataques Sybil e coloca a Cartesi na vanguarda da segurança descentralizada.
“Com o PRT, damos um passo concreto rumo à descentralização total das nossas soluções. Isso não é apenas sobre alcançar uma nova categoria, mas sobre construir confi ança real em rollups seguros e auditáveis por qualquer pessoa”, afi rma Bruno Maia, Head de Ecosystem Growth da Cartesi.
A nova classifi cação da Cartesi como Stage 2 no L2BEAT fortalece o reconhecimento da comunidade sobre o compromisso da plataforma com segurança, transparência e
inovação aberta. Para a indústria de rollups, especialmente em um momento em que Vitalik Buterin defende a universalização das provas de fraude, esse é um marco relevante.