Estado registra nove roubos por hora; roadblockers, pilares retráteis (bollards) e “garras de tigre” são tecnologias desenvolvidas para evitar grandes assaltos
Segundo dados da Secretaria de Segurança pública de São Paulo, em 2019, dos 234.213 roubos que tiveram no estado, 6.558 foram de carga. São mais de nove crimes deste tipo por hora. Apesar de ser menor do que o ano passado, quando foram registrados 8.738 casos, o número ainda gera preocupação em grandes empresas. Pensando nisso, a CAME – empresa de origem italiana com mais de 50 anos no mercado e líder mundial em produtos para controle de acesso e segurança – traz para o Brasil soluções para evitar assaltos em locais onde as cargas são armazenadas.
O Roadblocker, por exemplo, é uma tecnologia trazida com exclusividade ao Brasil pela empresa. “As máquinas possuem sirene de alarme e podem ser programadas para subir e abaixar automaticamente bloqueando totalmente a via de acesso. Além disso, a instalação é bem fácil”, explica Marco Barbosa, diretor da Came do Brasil. “O produto é preparado para funcionar mesmo em situações emergenciais. Apesar da automatização, caso falte energia, pode-se abaixar e subir manualmente”, acrescenta Barbosa.
Outra tecnologia da marca são os pilares retráteis (bollards), a mesma solução utilizada no Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Este equipamento levanta e abaixa conforme acionamento remoto e impede a entrada de veículos não autorizados. Para se ter uma ideia da sua força, se dois caminhões de oito toneladas tentarem derrubar estes pilares numa velocidade de 80 km/h, eles continuam de pé e funcionando após os impactos.
A empresa possui também as cancelas com “garras de tigre” ou dilaceradores de pneu. Essa estrutura pontiaguda se levanta na hora que a cancela fecha e serve para evitar que carros em alta velocidade passem pelo local sem serem autorizados. Todos esses equipamentos são automatizados e funcionam também a partir de um sistema inovador: o Came Connect, um aplicativo que permite o monitoramento e funcionamento on-line do aparelho.“Buscamos para o Brasil os principais sistemas utilizados no mundo. Quando falamos de segurança, com a violência em números alarmantes, é importante trazer o que há de mais moderno”, comenta Barbosa.