Solução Gatecash da Gunnebo permitiu otimizar processos e oferecer um melhor atendimento aos clientes
No final de 2018, cansado de registrar constantes perdas nos checkouts, que ao término de cada mês representavam até 3% de seu faturamento líquido, o empresário Mauro Ribeiro do Valle Filho, diretor-administrativo do Auto Posto Trevão, em Monte Alegre de Minas, a 86 km de Uberlândia, resolveu intensificar suas buscas em torno de uma solução de monitoramento de frente de caixa que pudesse auxiliá-lo a otimizar o problema. Acabou por descobrir o Gatecash, da Gunnebo, por meio de cases do setor supermercadista.
Diante do Gatecash, que atua integrado ao software de automação comercial da empresa e reúne imagens, vídeos e áudios captados no PDV, com o grande diferencial de produzir a contagem cruzada com o que foi efetivamente registrado, gerando alertas em tempo real no caso de inconformidades, o administrador não pensou duas vezes. “Eu sabia que tínhamos algumas coisas erradas acontecendo nos caixas há muito tempo, mas não conseguíamos monitorar. Tentei algumas soluções caseiras, colocando, por exemplo, pessoas atrás dos PDVs, mas sempre encontrava resistência entre os funcionários. Descobri que muitos deles participavam do esquema de fraude”, lembra Mauro.
Para uma empresa que é referência em serviços e alimentação para motoristas que cruzam o km 58 da rodovia BR 153 com a BR 365 durante 24 horas por dia na região do Triângulo Mineiro, controlar as perdas era essencial. Assim, Ribeiro introduziu o Gatecash no princípio de 2019 e já colhe resultados preciosos em sua operação. “Ao final de 30 dias, registrávamos perdas de 3% do faturamento líquido. Os relatórios ainda não foram consolidados, mas as perdas devem ser reduzidas para menos de 1%”, compara.
Fundado em 1958, o Trevão registra uma movimentação diária de 2 mil cupons em seus quatro checkouts e também na área do posto, todos eles agora devidamente monitorados pelo Gatecash. “O número de cupons que giramos por dia é grande. Qualquer quantidade que for subtraída, sem a tecnologia, é muito difícil verificarmos as perdas e não conseguimos identificar se ela ocorre por uma quebra de estoque, roubo ou furto”, diz o empresário.
Com o Gatecash, Mauro já identificou que os energéticos, salgadinhos e os cigarros são os produtos da área de conveniência que mais geram perdas nos caixas, em um processo muitas vezes bem simples. “O cliente vem com a comanda, onde consta o consumo de pastel e refrigerante, por exemplo. No caixa ele pede cigarro, mas o produto não é lançado na comanda. O consumidor paga por tudo, porém, o valor do cigarro não é registrado, mas subtraído do caixa”, afirma. “Os energéticos, salgadinhos e cigarros são produtos com preços fixos, que não necessitam de consulta, o que os tornam alvos mais fáceis e sem controle”, diz o empresário.
O Auto Posto Trevão tem 2 mil skus na loja, 600 skus na área da AM PM e 100 skus na loja do posto, onde vende de óleo de motor a lubrificante, passando por lâmpadas, filtros e até óculos e bonés para motoristas. Por lá o monitoramento já identificou problemas também com vendas não registradas.
Além de reduzir as perdas, o Gatecash está proporcionando ao Auto Posto Trevão uma melhor gestão de seus funcionários e atendimento aos clientes. “O sistema já nos possibilitou verificarmos funcionários que estão comprometidos com a empresa, mas também alguns processos em que os colaboradores estão errando, mas a culpa não é deles, é nossa. Eles estão sendo treinados de forma errada, faltam informações para que possam executar seus serviços com eficiência”, diz o empresário.
Mauro descobriu, por exemplo, de que muitas vezes um cliente chega ao caixa com um produto que não consegue passar o código e o operador o substitui por outro de igual valor. “Esse colaborador precisa saber que ele vai furar o estoque do produto e as contas nunca vão bater”, diz. Em outro caso, gerentes deixam os cartões de abertura com senha das máquinas registradoras com os próprios caixas para cancelar lançamentos indevidos.
Outro aspecto importante é que o Gatecash também acaba por gerar uma boa economia, proteção e uma segurança jurídica à diretoria do Trevão no caso de rescisões de contrato de funcionários. “Em caso de fraudes e furtos cometidos por colaboradores os vídeos do sistema servem como prova legal e permitem demissão por justa causa. Economizamos, com as rescisões, até agora (março de 2019) R$ 50 mil em ações trabalhistas”, afirma Mauro.