Segundo a pesquisa da Allot, a demanda por soluções de segurança para a Casa Conectada deve aumentar receitas dos provedores em até 6 dólares por mês
O crescimento do setor de segurança na Internet para o consumidor de banda larga comum é relativamente estável, mas a Internet das Coisas (IoT, ou Intenet of Things) e a adoção de dispositivos conectados – de smartphones e assistentes virtuais, passando por aparelhos eletrodomésticos e câmeras de vigilância – crescem exponencialmente. O mundo conta hoje com mais dispositivos online do que pessoas. A IDC divulgou que haverá 41,6 bilhões de dispositivos conectados até 2025, gerando 79,4 zettabytes de dados.
Qualquer objeto que se imagine pode, teoricamente, entrar para o mundo IoT. Isso significa que os problemas de segurança tendem a se tornar cada vez mais comuns. Este ecossistema em expansão cria uma lacuna entre a quantidade de dispositivos conectados não seguros e a quantos deles estão sendo realmente protegidos. O resultado é que os consumidores demonstram-se cada vez mais preocupados com a segurança de seus dispositivos, o conteúdo que acessam e criam e, finalmente, um maior interesse por soluções de segurança para IoT. Para entender melhor a expectativa dos consumidores e as oportunidades para as operadoras de banda larga, a Allot, fornecedora de soluções inovadoras de inteligência e segurança de rede para provedores de serviços em todo o mundo, entrevistou 1.261 pessoas em 10 países, com idades entre 18 e 60 anos, sobre o conhecimento e as preocupações relacionadas à segurança dos dispositivos conectados.
Principais aprendizados
Os resultados demonstram que 50% dos consumidores estão preocupados com a perda de privacidade ou com ataques cibernéticos e 74% preocupam-se com a possibilidade de brinquedos conectados serem capazes de possibilitar a espionagem e até a comunicação com crianças, sem conhecimento dos pais;
Quando perguntados de quem os consumidores comprariam serviços de segurança, 73% dos entrevistados expressaram uma preferência. Destes, apenas 22% escolheriam as suas próprias operadoras de internet. Isso significa que apenas 16% da amostra total, indicaram uma preferência pelo provedor de internet como fornecedor de segurança.
Os resultados da pesquisa encomendada pela Allot confirmam que os provedores de internet são uma segunda opção, quando comparados às três principais marcas de segurança virtual voltadas ao consumidor. Os números apontam ainda as operadoras têm uma oportunidade enorme de incrementar suas receitas oferecendo, além dos serviços de internet, soluções de segurança para a Internet das Coisas.
Prova disso é que 66% das famílias que possuem de 1 a 10 dispositivos estão dispostos a pagar, em média, US$ 4,90 por soluções de segurança, enquanto 84% das famílias com mais de 10 dispositivos pagariam 6,16 dólares para assegurar a proteção.
“As operadoras estão em uma posição única para aproveitar as oportunidades criadas pela disrupção digital relacionada à segurança da Internet das Coisas e oferecer sua marca também para as novas casas conectadas”, afirma Thiago Souza, responsável pela Allot no Brasil. “Podem conquistar ainda mais participação de mercado, aumentando o relacionamento com sua base de assinantes e aproveitando sua presença física nos equipamentos instalados nas residências dos clientes”.
“Tecnicamente, as operadoras podem implementar rapidamente soluções baseadas em rede e/ou roteador, incluindo soluções de segurança nos equipamentos instalados e proteger efetivamente os dispositivos conectados onde o software dos fornecedores de antivírus não pode ser instalado”, finaliza o executivo.
Mais informações sobre a pesquisa “Connected Home Cybersecurity: the Consumer’s Perspective” podem ser encontradas aqui.