A marca fechou parceria com a Gunnebo para o fornecimento de tecnologia EAS, com antenas e desativadores, que será padrão em toda a rede no país
Após três anos de estudos do mercado brasileiro, a rede varejista francesa Kiabi (www.kiabi.com.br) desembarca no país e inicia sua operação no dia 11 de agosto, com a inauguração de uma loja de 1,5 mil metros quadrados no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Desde a concepção do projeto, o plano de prevenção de perdas já apontava investimentos em soluções tecnológicas para combater os furtos.
A prevenção de perdas é uma realidade mundial da marca que pertence à família Mulliez – dona das redes Leroy Merlin, de materiais para construção, e Decathlon, de artigos esportivos, entre outras, segundo Khardiata Ndoye, líder de Marketing e Vendas da Kiabi Brasil. “Para o funcionamento pleno de nossas lojas em função de metragem x volume de vendas, é imprescindível o investimento nessa área, para evitarmos qualquer tipo de ocorrência e maximizar o desempenho financeiro de cada unidade”, argumenta.
De acordo com Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo (www.gunnebo.com.br), empresa de origem sueca e referência no Brasil em proteção eletrônica no varejo, um bom planejamento que englobe a integração de soluções arquitetônicas e de segurança permite reduzir em até 80% os furtos, tornando o investimento na prevenção de perdas fundamental.
Para a estreia no mercado brasileiro, que representa também a primeira operação no continente americano, a Kiabi fechou com a Gunnebo a tecnologia EAS, com antenas RF Plexi Transparente, com Metal Detector Gateway (MDG), e os desativadores. “Pesquisávamos players do mercado que atendessem a demanda da loja com eficácia, tecnologia de ponta e bom custo-benefício. A Gunnebo nos ofereceu tudo isso, além de garantir a integração de suas soluções com o nosso ERP, fundamental para as operações e esse será o nosso padrão em todas as lojas da rede”, diz Khardiata.
Segurança e boa experiência de compra – Na prática, a prevenção de perdas já faz parte da cultura da empresa em suas 500 unidades em 15 países. Anualmente, a rede movimenta 2 bilhões de euros e comercializa em média 275 milhões de peças distribuídas em seis coleções anuais, inspiradas em tendências das passarelas. “Prezamos pela segurança não só da loja, mas de todos os clientes, de forma que podemos proporcionar, principalmente, uma boa experiência de compra aos visitantes”, argumenta a executiva.
Furtos, os grandes vilões no varejo de moda – Na média, o varejo brasileiro vem reduzindo suas perdas, como apontam os dados da 2ª Pesquisa Perdas no Varejo SBVC, divulgada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Varejo de Consumo. No ano anterior elas representavam 1,4% do lucro dos varejistas. No ano passado, esse índice caiu para 1,32%. Os furtos interno e externo lideram o ranking de perdas, totalizando 34,3%, à frente das quebras operacionais (33,11%). No varejo da moda, segundo a SBVC, os furtos externos representam 37,24% das perdas. Somados aos internos, esse índice salta para 64,86%, acima dos magazines, que contabilizam 60,02%.