Credenciados nos Jogos Olímpicos e os Paralímpicos de 2020 deverão apresentar fotografias para que sejam armazenadas em uma base de dados
Os Jogos Olímpicos e os Paralímpicos de 2020, que serão disputados em Tóquio, no Japão, utilizarão sistema de reconhecimento facial com tecnologia artificial para garantir a segurança dos atletas, de acordo com anúncio feito nesta terça-feira pelos comitês organizadores.
Esta será a primeira vez que este tipo de aparato é empregado no evento poliesportivo, apontou a companhia japonesa NEC, que está a cargo pelo desenvolvimento do equipamento, que tem como objetivo “fortalecer as medidas de segurança”. Atletas e os demais credenciados nos Jogos deverão apresentar fotografias, para que sejam armazenadas em uma base de dados, antes do início dos Jogos.
As pessoas registradas receberão cartões de identificação que conterão chips, encarregados de verificar automaticamente as informações de quem estiver ingressando nos diferentes equipamentos esportivos e prédios destinados ao evento.
“Pode se acoplar aos sistemas existentes de controle e saída, o que faz possível a introdução do sistema de reconhecimento facial, sem a necessidade de substituir totalmente os sistemas de controle”, explicou a NEC, por meio de comunicado.
Nas edições anteriores dos Jogos, os controles de acesso já contavam com reconhecimento visual, mas, realizados por seguranças. O processo, agora, será agilizado pelo novo sistema e impedirá o uso de cartões de identificação emprestados, roubados ou falsificados, dizem os organizadores.
A nova tecnologia foi testada pela NEC durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, em uma das instalações utilizadas por veículos de imprensa do Japão. Em 2020, a organização destaca que o reconhecimento facial não valerá para torcedores, que passarão pelos controles convencionais.