Home Reportagem Genetec mostra como a tecnologia para segurança física é essencial para a área de saúde

Genetec mostra como a tecnologia para segurança física é essencial para a área de saúde

Os desafios crescentes com a pandemia podem ser mitigados com a adoção de ferramentas de segurança e as organizações públicas e privadas podem se preprar melhor para um futuro pós-Covid

Desde o início da pandemia muito se fala das dificuldades que a saúde vem enfrentando, tanto no setor público quanto no privado, como superlotação em salas de emergência, escassez de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e número limitado de leitos de UTI. Entre tantos desafios, há também a necessidade de manter a segurança de seus pacientes, funcionários, instalações, suprimentos e, em tempos de LGPD, informações. E soma-se a isso tudo, obviamente, a necessidade de evitar a propagação do coronavírus.

Genetec Inc., fornecedora líder de tecnologia de soluções unificadas de segurança, segurança pública, operações e inteligência de negócios, vem ajudando diversos players do setor ao redor do mundo a melhorarem a gestão da saúde e dos negócios e a enfrentarem a crise sanitária, já se preparando para o mundo do pós-pandemia.

“Com restrições orçamentárias, algumas instituições de saúde relutam em investir em tecnologia, mas os benefícios são muitos. Rapidamente percebe-se os ganhos que ferramentas inovadoras de TI trazem para a segurança na área da saúde”, afirma Fabio Juvenal Ferreira, Gerente de Vendas da Genetec.

Ele explica que soluções como as da Genetec ajudam, por exemplo, a controlar o acesso a medicamentos e EPIs, proteger a integridade física de pacientes, profissionais e visitantes, fazer a segurança de dados e até a reduzir a propagação do coronavírus nos ambientes monitorados.

Quando se trata de mitigar os riscos associados à disseminação da Covid-19, ser capaz de rastrear a movimentação de pessoas expostas ao vírus pode desempenhar um papel importante. Uma plataforma de segurança unificada, com gerenciamento de vídeo, controle de acesso e gerencimaneto de comunicações, combinada com um módulo de relatório flexível vai muito além da tradicional segurança. Isso porque ao reunir eventos de controle de acesso com metadados de várias fontes, incluindo de análise vídeo, e, em seguida, gerar relatórios, essa configuração pode reduzir a disseminação do vírus ao oferecer suporte ao rastreamento de contatos.

“No início da pandemia, a Genetec respondeu a uma solicitação de um cliente desenvolvendo um ‘Relatório de Proximidade de Contágio/Contaminante’, que pode ser gerado se o teste de um funcionário ou visitante der positivo. Com um único clique, um operador pode ver quais portas aquela pessoa acessou”, conta Fabio.

Isso é possível porque é gerado um relatório de atividades, que fornece uma lista de todos os indivíduos que passaram pelas mesmas portas em uma janela de tempo definida e vincular filmagens de vídeos associadas. Dessa forma, os operadores podem vejar quem pode ter entrado em contato com o indivíduo infectado. “Esse tipo de análise forense pode ser extremamente benéfico para organizações que buscam usar a tecnologia que já possuem para proteger melhor funcionários, visitantes e  comunidade em geral”, acrescenta o executivo da Genetec.

Gerenciando medicamentos

Além de mitigar a propagação do vírus, o uso de sistemas de rastreamento de localização em tempo real (Real Time Location System, ou RTLS) também pode ajudar os hospitais a controlar os medicamentos e equipamentos. Quando se trata de produtos farmacêuticos, os hospitais devem, obviamente, ficar de olho em quem tem acesso aos medicamentos, em especial os de alto custo e os controlados, e com essa ferramenta podem saber exatamente  quando e onde estão armazenados. Bem como quem acessou e quem retirou os medicamentos, através de correlação das informações de controle de acesso, requisições, videomonitoramento e analíticos.

Controlar equipamentos é também muito importante. O tempo gasto procurando por dispositivos portáteis, incluindo monitores e cadeiras de rodas pode ser vital para a sobrevivência do paciente. Uma maneira de resolver esse problema é conectar sensores RTLS a equipamentos hospitalares e carrinhos de dispensários. Então, usando beacons (dispositivos de geolocalização) bluetooth em toda a instalação, o sistema de segurança física pode triangular a localização dos sensores RTLS e exibir exatamente onde os equipamentos e carrinhos estão em um mapa gráfico.

Outro desafio que os hospitais enfrentam em relação à pandemia da Covid-19 é o gerenciamento de EPIs. Com a demanda crescendo exponencialmente dentro e fora das instituições, os administradores estão tendo de ficar de olho em seus estoques, o que é possivel colocando um quiosque que se conecta aos crachás do hospital próximo ao armário do EPI. Então, para acessar o equipamento, é necessário primeiro passar um crachá e, em seguida, selecionar os itens. O sistema também pode ser configurado para obter vídeo da área e correlacioná-lo com a solicitação. Deste modo, toda a transação é vinculada ao cartão, o que significa que o pessoal de segurança pode voltar e revisar o evento, incluindo as filmagens de vídeo associadas.

Para proteger ainda mais o estoque, os hospitais também podem configurar o sistema para possibilitar que a equipe relate quaisquer discrepâncias. Enquanto a equipe está selecionando o equipamento de que precisa no armário, o quiosque mostra exatamente quantos desses itens estão disponíveis. Se o conteúdo armazenado não corresponder aos valores listados, a equipe pode clicar em alerta e o sistema enviará uma notificação para a segurança, que iniciará uma investigação.

O acesso a áreas restritas, como de estoque de EPIs e medicamentos ou de riscos biológicos, também é controlado por sistemas que, além do monitoramento e controle de acesso, fazem verificações e emissão de alertas em tempo real na central ou em dispositivos móveis configurados.

Segurança dos dados

As soluções oferecidas pela Genetec também atendem às necessidades de proteção de dados. A cibersegurança é uma preocupação constante da empresa, que também já está preparada para atender às exigências da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Como muitas das soluções para instalações de saúde envolvem captura de vídeo, é importante garantir que a privacidade individual – tanto para pacientes quanto para funcionários – seja protegida o tempo todo. Afinal, quanto mais um hospital implementar vídeo, mais privacidade se tornará um problema.

A Genetec oferece soluções de vídeo que podem, por design, tornar rostos anônimos na tela, mas ao mesmo tempo oferecer ao pessoal de segurança autorizado a possibilidade de identificar as pessoas quando necessário para ajudar a proteger a todos. “À medida que as empresas de saúde migram para sistemas de arquivamento digital a fim de manter o controle dos registros médicos e tratamentos dos pacientes, elas precisam implementar estratégias eficazes de proteção de dados”, lembra Fabio.

Se os leitores de controle de acesso forem usados ​​nas estações de trabalho, os enfermeiros e médicos precisarão se identificar com suas credenciais para acessar os arquivos dos pacientes, evitando assim o acesso não autorizado a computadores e informações confidenciais, lembrando que é possível definir horários e setores que enfermeiros e médicos podem ou não acessar, a qualquer tempo.

Experiência em Nova York

Em março e abril de 2020, a cidade de Nova York enfrentava o maior número de casos Covid nos Estados Unidos e os hospitais estavam passando por dificuldades. Em uma grande instituição, a situação parecia especialmente desoladora. Os funcionários se sentiam vulneráveis e os profissionias de saúde da linha de frente começaram a pedir demissão. Os EPIs vinham acabando em um ritmo alarmante, porque para evitar a propagação do vírus de paciente para paciente, toda vez que a equipe entrava no quarto de alguém, era necessário colocar um novo EPI.

A administração sabia que diminuir as interações pessoais entre pacientes e funcionários reduziria o uso de EPIs e limitaria a possível transmissão do vírus. Eles perceberam que a interação virtual permitiria que a equipe continuasse a fornecer os cuidados necessários, enquanto mitigava alguns dos desafios em torno de custo e contaminação. Mas não havia tempo para que um novo sistema fosse desenvolvido ou implantado.

A resposta foi usar câmeras de segurança habilitadas nos quartos dos pacientes ou unidades de intercomunicador montadas em carrinhos para intercomunicação. A partir daí, enfermeiras e médicos podiam responder às solicitações dos pacientes e conduzir rondas virtualmente para determinar se era ou não necessária uma interação pessoal. As unidades de intercomunicação foram conectadas por meio de um módulo Sipelia™ SIP (Protocolo de Sessão Iniciada) à plataforma de segurança do hospital (Genetec ™ Security Center), permitindo que as chamadas fossem iniciadas de e para um computador desktop no posto de enfermagem. Com isso, a equipe pode falar diretamente com os pacientes por meio da unidade de intercomunicação e usar o vídeo ao vivo para conduzir avaliações visuais básicas sem entrar na sala, o que reduziu o risco de transmissão e otimizou o uso de EPIs.  Desde a implementação da solução, cerca de 70% das interações entre enfermeiros e pacientes tornaram-se virtuais. O hospital ficou  tão satisfeito com os resultados que, quando possível, os administradores conversam com outras instituições para ajudá-los a implementar a mesma solução.

Experiências como essa mostram que as soluções de segurança já existentes e as inovações do setor estão ajudando a sociedade e as instituições de saúde a passar por esse período de crise sanitária com aprendizados que podem trazer melhorias para o sistema de saúde.

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