Totalmente brasileira, a startup promete revolucionar o segmento de segurança patrimonial evoluindo o conceito Internet das Coisas para Segurança das Coisas
A startup Findrs apresenta a sua plataforma de monitoramento e rastreamento de pessoas, bens e objetos. Com rápida implementação, fácil configuração e baixo investimento, a solução criada pela empresa brasileira utiliza Big Data, Inteligência Artificial e Computação Cognitiva. Com isso, faz evoluir o conceito de IOT (Internet das Coisas) para SOT (Segurança das Coisas).
A proposta inicial da Findrs, de acordo com Renato Piza, sócio-diretor da startup, é justamente auxiliar o segmento de segurança por meio de uma solução tecnológica inovadora, que integra a localização em ambientes internos e externos, proporcionando controle, otimização dos serviços e aumento de performance, qualidade e eficiência. Isso significa, na prática, oferecer inteligência principalmente às empresas de segurança patrimonial, tendo elas atuação focada em casas, escritórios, condomínios, empresas, indústrias, operação logística, etc.
Piza conta que, de acordo com a consultoria alemã Statista, o mercado de segurança patrimonial é um dos que mais cresce no mundo. Estados Unidos, Europa e Ásia são os que mais investem na área. Até 2020, segundo levantamento da consultoria, a receita global do setor deve chegar a US$ 240 bilhões. No Brasil, esse mercado cresceu, em média, 8% nos últimos cinco anos e tem faturamento na casa dos R$ 50 bilhões. A Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica (Abese) aponta que o setor de segurança eletrônica faturou R$ 6 bilhões em 2017. “De acordo com a ONG americana Social Progress Imperative, o Brasil é o 11º país mais inseguro do mundo. Todos esses dados mostram o potencial do segmento e o tamanho do mercado que ainda pode ser explorado por aqui. Chegamos neste mercado para elevar o nível e ajudar as empresas de segurança a oferecer um serviço com mais qualidade e eficiência”, analisa.
O executivo explica que a solução Findrs aplicada à segurança viabiliza um salto de qualidade no serviço oferecido. Com ela é possível fazer uma supervisão mais apurada da atuação dos profissionais de segurança, rastrear frotas, localizar bens e controlar a base em tempo real. “O manuseio do app é simples e intuitivo. Além disso, ele pode ser totalmente customizado de acordo com a necessidade apresentada pela empresa de segurança”, informa Piza.
Entre as funcionalidades oferecidas pela Findrs para o setor de segurança estão:
– Supervisão de turnos de serviço;
– Controle operacional de posição e deslocamento dos monitorados;
– Troca de turnos automática;
– Conectividade aos serviços de vigilância patrimonial, bombeiros civis e controle de acesso;
– Verificação de cobertura do posto por geolocalização confrontando conformidade entre o praticado e o contratado;
– Registro de ocorrências indoor e outdoor com relatórios online das atividades com data, hora, arquivos de áudio, vídeo e imagens e outras informações importantes;
– Botão de emergência que aciona, imediatamente, equipe de apoio externa;
– Monitoramento de equipes por meio de cerca virtual;
– Monitoramento de bens por QR Code e NFC;
– Rastreamento de frota por motorista designado junto ao veículo, com localização por GPS e registro de tempo de deslocamento e paradas.
Renato Piza conta que a solução Findrs já está sendo implantada em uma grande rede de monitoramento patrimonial no interior de São Paulo. A expectativa é finalizar 2019 com a expansão não apenas pelo estado paulista, mas em todas as unidades da federação.
O executivo também adianta que a empresa já está preparada para atuar e levar a solução para outros setores importantes, caso do varejo, RH, saúde, entre outros. “Nossa equipe é multidisciplinar, formada por desenvolvedores, programadores, experts em produtos e construtores de negócios que estão em total sinergia. São jovens talentos e profissionais com mais de 30 anos de experiência no setor de TI, Telecomunicações, Business Inteligence, Inteligência Artificial e Comunicação, o que garante a entrega de projetos sólidos”, afirma Piza.