Distribuidora especializada em segurança eletrônica identificou um crescimento de 70% nas consultas sobre os equipamentos
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese) nos meses de abril e maio com indústrias, distribuidores e prestadores de serviço de todo o país, sobre os impactos da Covid-19 no setor, registraram que 40% das empresas do segmento notaram o aumento da procura por soluções de segurança voltadas às novas demandas que surgiram devido à pandemia. Segundo o levantamento, entre as tecnologias mais buscadas durante este período estão as câmeras térmicas e o reconhecimento facial.
Antes do início do isolamento social, as câmeras térmicas – ainda utilizadas com foco na segurança – representavam 6,2% das vendas do segmento. Contudo, a pesquisa mostra que após o início da quarentena, a comercialização de câmeras capazes de identificar indivíduos com temperatura acima de 37,8°C (indício de quadros de febre), um dos sintomas de alerta da Covid-19, saltou para 13,7% das soluções comercializadas. O crescimento representa a adaptabilidade das soluções do setor que, além de inovação, também investe no aprimoramento contínuo das tecnologias que já existem para que se adequem às novas demandas e alcancem novos mercados e não apenas a segurança.
“Produzidas inicialmente para monitorar fronteiras e florestas, a fim de detectar o calor do corpo à distância identificando a presença de pessoas escondidas eventualmente nestes lugares, as câmeras térmicas agora estão sendo uma das principais “armas” contra o coronavírus. Facilitam a medição de temperatura das pessoas em lugares de grande movimento, por serem fixadas na entrada dos estabelecimentos e evitarem aglomeração (diferente daqueles aparelhos manuais, que tornam inviável a aferição de pessoa por pessoa). As câmeras conseguem medir a temperatura de até 15 clientes ao mesmo tempo e se alguém estiver com a temperatura de 37,8 graus ou mais, disparam um alerta”, afirma Rubens Branchini, especialista em segurança eletrônica e Diretor Comercial da Dealer Shop, Distribuidora de Soluções em Projetos e Produtos de Segurança Eletrônica.
A empresa se reinventou para suprir o novo normal que anceia por estabelecimentos covidfree e investiu 40% a mais para incluir em seu portfólio câmeras de imagem termográficas, controles de acesso sem toque (touchless), além de câmeras que utilizam inteligência artificial para o reconhecimento do uso de máscaras faciais ou aglomeração de pessoas que não respeitem o distanciamento social.
Como diferencial, a Dealer é a primeira do setor a dispor em sua sede, na capital paulistana, de um Centro de Experiências inovador dedicado aos clientes para que possam testar estas novas soluções tecnológicas, a partir de cenários que simulam de forma prática seus estabelecimentos.
Os resultados do investimento da Dealer já são positivos; a distribuidora paulistana identificou um crescimento de 70% nas consultas sobre os equipamentos e os clientes mais interessados são os do comércio de varejo.
“Entendemos que a COVID-19 trouxe o novo normal, onde a segurança é e será imprescindível para a reabertura dos negócios no país, por isso, seguimos atentos no mercado disponibilizando o que há de melhor e mais atual em tecnologia para promoção de espaços covid-free”, declara Branchini, executivo da empresa, que além de equipamentos de combate ao covid-19, dispõe de soluções de segurança remota, serviços de portaria, vigilância e atendimento aos usuários.
Ainda de acordo com a Abese, outra solução que registrou aumento na comercialização devido às exigências dos novos protocolos sanitários, foram as câmeras com Reconhecimento Facial, que tiveram crescimento de 12,3%. A necessidade de evitar as interações sociais dentro de condomínios residenciais e empresas acelerou a procura por soluções inteligentes que atuam de maneira autônoma, como a identificação do acesso de pessoas/moradores. Assim, a tecnologia desenvolvida para assegurar a segurança de acesso a ambientes restritos, incorporou um novo potencial de uso a partir das necessidades do “novo normal”.