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ARTIGO: A evolução do mercado de segurança no Brasil

Por Gustavo Zuccherato

Por Bruno Gouvea*

O mercado de segurança eletrônica tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Uma das explicações para esse cenário tem sido uma demanda da própria população que, ao acompanhar o aumento da violência, tem buscado por conta própria soluções para proteger suas propriedades, sejam elas residenciais ou comerciais.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), este mercado faturou R$ 6,04 bilhões em 2017, 5% a mais que em 2016, quando o faturamento chegou a R$ 5,7 bilhões. Tal crescimento também reflete na busca das empresas por oferecer, cada vez mais, soluções que atendam às necessidades dos consumidores, com o que há de mais moderno e inovador quando o assunto são os sistemas de segurança eletrônica.

Com qualidade de até 4 MP, as câmeras com infravermelho proporcionam altíssima resolução, fidelidade de detalhes, nitidez e reprodução de cores

Um bom exemplo desse cenário são as câmeras infravermelho. Com qualidade de até 4 Megapixels, esses aparelhos proporcionam captura de imagens com altíssima resolução, o que garante fidelidade de detalhes, nitidez e reprodução de cores que você já está acostumado a assistir nos filmes e vídeos na internet.

Por conta da qualidade da imagem, esses aparelhos garantem um alto nível de reconhecimento, por isso, são indicados também para áreas muito grandes, pois é possível traquear o rosto da pessoa sem perder definição. E, apesar disso, o arquivo pode ser comprimido pelo gravador o que o torna um vídeo bastante leve, ou seja, o proprietário não precisa de um grande investimento em armazenamento de imagens.

Mas esse é apenas um dos muitos exemplos que podem ser citados sobre a evolução do segmento. Afinal, esse é um mercado que ainda tem muito o que crescer. Essa revolução só está sendo possível porque o investimento em segurança tem sido considerado na hora de proteger um imóvel.

As pessoas tendem a instalar sistemas de segurança em dois momentos, no amor ou na dor

Afinal, as pessoas tendem a instalar sistemas de segurança em dois momentos, no amor ou na dor. Ou seja, quando a economia do país vai bem, elas sentem uma folga no orçamento e se permitem investir na segurança de seus imóveis. Além disso, em momentos de prosperidade econômica, as pessoas adquirem mais bens e, por isso, sentem a necessidade de proteger o novo patrimônio. Já em momentos de instabilidade econômica a violência aumenta, logo as pessoas também se veem obrigadas a ter um sistema de segurança.

Por isso, a tendência é que nos próximos anos, esse mercado ainda alcance uma grande parcela da população com ajuda de novas tecnologias, que têm impulsionado as vendas por meio de produtos eficazes e acessíveis.

Bruno Gouvea

É diretor geral da Giga Security by Multilaser

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